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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

TENCHI MUYO – GAME HEN


Sistema: Super Nintendo
Categoria: Estratégia / RPG
Jogadores: 1
Produtora: Banpresto
Lançamento: 27/10/1995

TENCHI MUYO – GAME HEN

Mais uma análise de SNES, e agora um jogo que nem sequer chegou deste lado do ocidente. Trata-se de Tenchi Muyo, um jogo lançado somente no Japão. Agora uma pausa aqui para darmos crédito ao primoroso trabalho dos romhackers mundial, e isso inclui nós brasileiros. O game foi traduzido para Inglês e logo depois para o português, e mais, com direito a uma ótima adaptação fiel ao anime, nota-se isso pelas falas do personagem que segue bem fiel ao anime. Uma salva de palmas aos romhackers!!!

Obs: Essa versão traduzida é a do grupo PO.B.R.E. que é a que eu cito abaixo.

HISTÓRIA:

Pra quem conhece a história do anime, o jogo se passa no período do mesmo, onde já se podem notar, todas as personagens amigas de Tenchi presentes. A história começa em um dia que Tenchi e companhia, estão reunidos na sala de sua casa, no mesmo clima do anime, onde aquelas conversas giram em torno de garoto. Porém alguns alienígenas invadem a casa, e uma garota que os lidera, seqüestra Sasami. Ela quer testar a força do grupo, e não deu outra, unidos do jeito que são e pela vontade de salvar Sasami, eles mais que aceitam o desafio, e começa a batalha no game. Porém isso é só a ponta do “iceberg” (Iceberg ... Clichê não?!!).



O JOGO:

O jogo lembra um RPG, mas está mais para estratégia/RPG, sendo que estratégia é seu foco principal. O jogo lembra um pouco do Final Fantasy Tactics, ou até mesmo Arc The Lad do PSX, que o lembra mais, com uma visão ¾, segue exatamente o esquema de batalha citado nos games acima. Você tem um certo número de quadros para andar, e deve seguir em direção aos inimigos, a procurar a melhor estratégia para ganhar. Pelo que percebi, quando você demora a vencer, entra mais inimigos na batalha, o que não deixa o jogo mais difícil, na verdade só demora mais, pois as batalhas são fáceis. Sem contar que a medida que seus personagens sobe de level, eles ficam ainda mais “apelões”, com golpes extremamente fortes, que são capazes de destruir vários inimigos com um só golpe, desde que estejam próximos. Ponto para Ryoko e Tenchi, que são muito fortes. É quase impossível derrotá-los se estiverem evoluídos Mas há também personagens bem fracos no game, que caso você não os evolua, pode até perder algumas batalhas. Por isso é importante subir de nível todos os personagens, pois em momentos do jogo você precisa dividir o grupo, e por tendência, nós temos a mania de agrupar os mais fortes, daí vem o jogo e te coloca em mais uma batalha paralela, ai realmente se não seguir o que mencionei acima, é morte na certa. Por falar em evolução, é muito recomendado que você evolua todos personagens, pois eles aprendem poderes um mais legal que o outro, com animações bem legais. O jogo não possui classes também, então cada personagem é como se fosse uma classe, porque seus golpes são bem variados uns dos outros. Você também não controla seu personagem fora das batalhas, somente seleciona o local aonde quer ir. Os personagens possuem uma forma evoluída, em que podem se transformar, como exemplo a O avô do Tenchi que muda a cor de sua roupa, a Washu que veste um roupa de enfermeira, e por ai vai. O jogo tem muitos personagens e isso é um ponto para ele. Ficaram faltando itens, equipamentos entre outros. que no jogo não tem, mas por ser focado mais em estratégia é perdoável.

GRÁFICOS:

Os gráficos do jogo seguem fielmente o estilo do anime, tanto o cenário, como os personagens são bem feitos. O que achei estranho um pouco, é as animações de alguns personagens em movimento, como o Tenchi e Aeka que parecem bonecas da barbie, caminhando, mas as demais como a Ryoko e Washu foram bem feitos. Há ainda algumas animações que são bem legais e bem desenhadas. Não há nada a reclamar dos gráficos na minha humilde opinião.


SONS:

Nisso podemos dar nota 10 ao game, suas músicas seguem os estilo das mesmas do anime, é realmente incríveis a qualidade e clima que elas passam, sem contar as músicas temas que se encontra no anime, também estão presentes. Outro ponto incrível para o game, é as vozes, isso mesmo, vozes, muito bem feitas, não parece aquele barulho de rádio sintonizando horrível em alguns jogos de SNES, são bem audíveis. São muitas vozes do anime, e para quem gosta, como eu, é muito legal jogar o jogo em português e ouvir as vozes em japonês, é como assistir animes. Para mim esse foi um dos fatos mais inovadores no game, porque em batalha seu personagem abusa das vozes, quando ataca e quando leva dano.

CONCLUSÃO:

Um bom jogo, porém é mais recomendado para fãs do anime, que podem considerá-lo melhor que bom. O jogo possui vários aspectos interessantes, e ele consegue te manter entretido, porém se fosse completo, com itens e mais personalização seria muito melhor, e poderia ter sido até mesmo um excelente jogo para SNES, mas por falta destes aspectos não pode ser considerado um clássico na lista do SNES, mas é um jogo muito cativante. Para mim que sou fã da série, mais que aprovado.



quarta-feira, 18 de agosto de 2010

BLACKTHORNE


Quanto tempo não pessoal?! Pois ém, tive um problemão com a operadora da minha NET, mas decidi postar mais um detonado meu, o BLACKTHORNE, um jogaço do Super Nintendo. Quem não se lembra desse maguinífico jogo?



HISTÓRIA: ( História por trás do game retirada do Wikipédia)

Blackthorne se passa no planeta Tuul. Thoros, o último governante, encontra-se em um dilema sobre qual de seus dois herdeiros deve ser o próximo governante. Acreditando que conseguiria solucionar seu dilema, Thoros os leva para o deserto e se suicida. Seu corpo transforma-se em duas pedras - luz e escuridão - e ele dá uma para cada um de seus filhos governarem seu próprio reino. O povo da pedra da luz origina o reino de Androth, enquanto que o povo da pedra da escuridão origina o reino de Ka'dra'suul. Porém, enquanto Androth respeita a sua pedra, Ka'dra'suul rejeita a sua, e seu povo acaba sendo transformado em monstros.

Neste instante, um desses monstros de Ka'dra'suul, chamado Sarlac, cria um exército para combater o povo de Androth. Ao saber da sentença de seu povo, o rei Vlaros, de Androth, com a ajuda do mago Galadril, envia seu filho Kyle Blackthorne à Terra para salvar a sua vida. Vlaros também dá a Kyle a pedra da luz, para mantê-la a salvo.

Vinte anos depois, Kyle tornou-se um renomado comandante militar e mercenário. Após sair da prisão e enfrentar a corte marcial, Kyle começa a ter sonhos estranhos. Ele é convocado por Galadril a regressar para Tuul e salvar seu povo do domínio de Sarlac.

Obs: retirei essa história pois no game não explica como começou tudo, mas mostra o decorrer a partir daí.



JOGABILIDADE:

Agora minha parte: Como pode ser visto acima, você começa no meio da bagunça dessa guerra. Na verdade parece mais uma luta entre Orc's e humanos (Blizzard). Você começa com uma "simples" arma calibre 12, e segue atrás de salvar seu povo que foi escravizado e em busca de uma limpeza geral em sua terra. O jogo conta com uma jogabilidade bem parecida com Prince of Persia, ou Nosferatu, mas responde bem aos comandos, e esse é mais variados que o Prince, e mais simples que Nosferatu. O mais legal no início é a arma, que "arromba" os monstros e também alguns humanos caso você queira matar. A sua arma evolui atirando mais rápido que as outras a medida que os escravos, povo de Androth te ajuda. É preciso um pouco de tempo para se acostumar com os controles mas nada mais que 5 minutos de jogo. Por falar em atirar, Kyle consegue utilizar sua arma ajoelhado, de pé ou de costas para os inimigos. Além disso o personagem conta com um arsenal de bombas variadas, algumas sobem a parede, outra você controla o destino que é o caso da bomba que parece um besouro, entre outras. Há itens também como chaves, plataformas movéis, e outros itens que você pode utilizar em sua missão para alcançar os objetivos do jogo. Não há nada contra a jogabilidade, algumas pessoas reclamaram dessa jogabilidade, mas ela segue o estilo do game, que na minha opinião é muito boa.


GRÁFICOS:


Os gráficos do game são muito, mas muito bons mesmo para a época, na verdade até mesmo hoje, você ainda consegue ver as animações fluindo muito bem, tanto do personagem como dos demais elementos da tela. O jogo ainda conta com animações entre as fases que deixa o jogo com uma representação muito boa, é realmente demais, não dá para deixá-lo de lado nesse quesito. Gráficos que poderiam ou deveriam ser inspirações para vários outros jogos, não pela animação mas pelo estilo. Realmente incrível.


SONS:

O game conta com várias trilhas que seguem muito bem o rítmo sombrio e com um ar de filmes como Highlander. Podemos contar com efeitos das armas, sons de vozes dos personagens e monstros, mesmo que somente risadas e alguns outros detalhes. Ponto para quando você leva um tiro e o inimigo fica rindo da sua cara. Mas basta levantar e acabar com ele, claro se você tiver vida para isso.


CONCLUSÃO:

Na minha opinião é um game grandioso que mesmo depois de tanto tempo pude jogá-lo com empolgação, e olha que é difícil dizer isso mesmo depois de tanta dificuldade em separar um tempo para jogar com toda essa correria da vida. Mas consegui e não me arrependo, Blackthorne é um excelente game para SNES. Ponto para a Blizzard, mesma produtora de Warcraft, e Interplay, responsável pelas melhores animações da geração passada. Altamente Recomendado.


Nota: Pessoal em breve eu estarei de volta com mais jogos, espero que me perdoem por esse enorme atraso.

Abraços.