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sábado, 12 de junho de 2010

FATAL LABYRINTH - MEGA DRIVE

Fatal Labyrinth


Queria variar um pouco na minha jogatina, então decidi jogar um título totalmente diferente do que estamos acostumados a ver, Fatal Labyrinth. Depois que vi esse jogo, lembrei-me que já o tinha jogado quando era bem mais novo, mas na época não fui com a cara dele. Finalizei o game, e agora segue sua análise.

HISTÓRIA:

Em uma pacata vila, os habitantes viviam em paz e harmonia. Porém, Dragonia o Castelo das trevas, ressurgiu trazendo uma era de trevas, onde sol não mais seria visto. Para mudar o destino desta história, você precisa de um talismã, o Holy Goblet, que é guardado por um dragão das trevas, que é o mentor deste plano terrível, e só ele é capaz de modificar o estado atual do planeta. A história é clichê, mas pelo menos não tem princesa para salvar (rsrsr).



O JOGO:

Fatal Labyrinth é um jogo nos moldes de RPG/AÇÃO, porém é bastante original em sua forma de jogar. Começando pelas batalhas, você não precisa apertar nenhum botão para acertar os inimigos, basta colocar para o lado dele que você o acerta. A forma de se mover com o personagem é como em RPG's antigos mesmo, você não se move nas diagonais. O modo de batalha é um pouco cansativo, mas não o achei chato. O problema aqui é que seu personagem erra muito o alvo, sem contar quando ele se defende. E falando em batalhas, o jogo conta com uma considerável quantidade de itens, que podem ser utilizados pelo pequeno guerreiro, como armas, equipamentos, consumíveis, cajados mágicos e scrolls. Existe uma boa variedade deles por todo o canto do jogo. Outro elemento que achei muito interessante, é que quando você equipa seu personagem, muda o visual guerreiro, algo bem inovador para um jogo de 1991. Em Fatal Labyrinth, quando você começa um novo jogo, todas as fases mudam, o que torna o jogo uma nova partida a todo o momento. Seu personagem também recupera HP andando, e não parado como de costume (eita cafeína!!). Trykaar também precisa de comer, que é outro ponto para o jogo. Se você não come seu HP vai baixando até ele morrer, e se comer demais seu personagem fica lento. E mais, seu personagem sobe de nível, mas ao invés de números, é mostrado um Rank, como por exemplo, ranger, battleman, samurai, Lord, Lordmaster, entre outros.Tudo isso é mostrado através do pequeno menu em baixo na tela. A dificuldade do game também é bastante hardcore, como os inimigos por exemplo, alguns deles dão muito trabalho, principalmente nas fases finais do jogo. Demorei cerca de quatro horas e meia, para finalizar o game. Lembrando que você não pode parar de jogar, pois o game não salva, e para piorar a situação, quando você morre, desce alguns andares, e como se não fosse o bastante existem buracos em algumas salas que te jogam para o andar de baixo (OMG!!). O mais esquisito no jogo, é o dinheiro, ele não serve para nada, mas pude reparar que quando você morre, vem mais pessoas ao funeral, ai quando testei sem pegar a grana, pude ver que é pra isso que o dinheiro serve, para ter um funeral digno (louco, mas inovador, não?). O jogo também conta com efeitos negativos, como confusão, cegueira, maldição entre outros. Os gráficos são bem simples e repetitivos, mas como eu gosto de gráficos assim, não me incomodou, mas o som por outro lado repete demais, ele só muda de dez em dez fases, e mesmo assim o tema dos primeiros andares é bem melhor na minha opinião. E por falar em andares, eles são 31 no total. Cheio de portas secretas, inimigos, e se você permanecer por tempo demais em um andar os inimigos retornam de uma só vez. Os inimigos são variados até, alguns deles mudam de cores, mas no decorrer dos andares, aparecem novos inimigos. Como você pode notar, "Fatal" possui uma boa variedade de adições que torna o jogo bem interessante, mas que poderia ser um pouco melhor em outros fatores, como os gráficos e sons. Eu sinceramente joguei o jogo com gosto até a metade, depois fui ficando entendiado, mas isso não significa não gostei, pois as novidades do game me incentivaram a finalizá-lo, ele até tem um final legalzinho, mesmo que simples. Com certeza valeu o tempo investido, mas não o jogaria novamente( Pareço louco não? rsrs). Mas é isso, provavelmente muitas pessoas, nem se quer tocariam neste game, mas eu o finalizei como queria, e agora faz parte do Retro Ataque.


sábado, 5 de junho de 2010

VALIS: THE FANTASM SOLDIER – MEGA DRIVE



Depois de terminar o Monster World 4, decidi partir para uma nova jornada. E por recomendações de alguns colegas, decidi então jogar o primeiro jogo da série VALIS. O jogo foi originalmente desenvolvido para MSX em 1986, pela TELENET / Japan


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HISTÓRIA:


O jogo conta a história de Yuko, uma colegial, que foi surpreendida em um dia repentino de chuva. Ela se depara com uma antiga colega sarcástica, Reiko, as duas tem uma conversa estranha sobre a repentina chuva. Reiko também a avisa sobre sua partida, ela está fugindo de casa. Yuko tenta argumentar, mas sem sucesso, sua amiga se vai. Logo depois, coisas estranhas começam a acontecer com Yuko. Um enorme monstro surge debaixo de seus pés, ameaçando a garota. Porém, um auxilio, chega a ela, uma estranha voz aparece, e logo após, uma espada mágica em suas mãos. A partir daí, ela segue derrotando monstros e mais monstros, até um lugar repentino, onde é abordada por Valia (Uma Athena da Vida) imperatriz de Valis. Que informa do desequilíbrio do Yin e Yang. O Yin está mais forte, porque alguém com o nome ROGLES, está aprisionando o Yang em Jóias Fantasmas, daí o titulo do jogo. A partir daí, Yuko segue seu destino contra Rogles.






O JOGO:


Vou ser sincero, depois de jogar o Monster World 4, tive uma certa dificuldade de me adaptar aos controles de Yuko. Parece um pouco presos, e a física do jogo em relação a acertar os monstros é bem esquisita, mas depois isso é amenizado com os power-ups da espada, que desfere alguns projeteis. Apesar disso incomodar, o jogo lhe compensa com power-ups de energia e uma barra de poder. Yuko, possui um especial (a lá She-ra), que detona alguns monstros, mais depois não serve de mais nada, pois os monstros ficam mais fortes, é melhor conseguir o poder de flechas teleguiadas (Gurp?!!), pois estas seguem o inimigo. Os chefes do jogo não são grandes coisas, existe apenas uma inimiga que consegue te abater facilmente se você não ficar esperto (a única que me matou. Cretina!!), mas de resto nem o chefão final conseguiu honrar a cueca. O legal desse jogo são as animações que seguem no decorrer da trama, o que torna o jogo bem mais interessante. No mais o jogo não me impressionou muito, e deixa um ar de continuação, o que realmente acontece, pois existem mais jogos da série. Se você não for um jogador hardcore igual a mim, não o recomendo, ainda mais porque atualmente somos afetados com a qualidade dos jogos atuais. Mas se quiser sentir um pouco de nostalgia das antigas, pode colocar a mão na massa. Valis não é um jogo ruim, mas não bate títulos como Castlevania que é o que mais parece com ele. Mas valeu a tentativa, e vale lembrar que é um jogo bem antigo, pois quando o jogo deu as graças, nem o Mega Drive fora lançado, e o jogo somente chegou ao Mega Drive em 1991. Enfim Valis, não foi perda de tempo (Literalmente falando), pois o jogo é bem curto.

Segue as imagens abaixo:






Parabéns também para aos tradutores Lynx e Alucard do grupo IPS Center, é a melhor tradução de Valis e boa colocação de palavras, fiel a da tradução em Inglês. Para quem se interessar segue o link da página de download.


Link: Tradução Valis: The fantasm Soldier

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Monster World 4 - Final

Fim de jogo:

Bem pessoal, como prometido, segue a analise completa do jogo Monster World 4 depois da árdua batalha, e posso dizer, é um excelente jogo para Mega Drive.


A HISTÓRIA:

O jogo conta a história de um planeta chamado Monster World. As pessoas viviam em harmonia com as criaturas do planeta. Porém uma outra criatura das trevas não estava feliz com essa atual situação, e investe em ataques demoníacos diretamente nos corações das pessoas, como medo, ódio, avareza, e todos os outros pecados capitais. Numa era antiga, contava-se que em breve surgiria um herói que acabaria com todo o mal nos corações das pessoas, fazendo assim elas retornarem ao estado normal em seus corações. Mas ninguém contava que esse herói seria na verdade uma heroína. Seu nome é Asha.

O INÍCIO:

Em um pequeno vilarejo afastado do centro de Rapadagna, Asha vivia com seus pais, mas tudo isso muda, quando Asha, escuta um chamado, um pedido de ajuda. Ela então decide escutar o chamado, e partir em uma jornada, em busca de respostas sobre esse chamado inesperado. No caminho ela descobre que o planeta se encontra em terrível decadência, pois os quatro espíritos protetores fora aprisionado por um plano malévolo da criatura das trevas. A partir daí começa a verdadeira batalha de Asha contra o mal que a criatura causava nos corações das pessoas.

O JOGO:


O jogo possui vários detalhes que o tornam, na minha humilde opinião, um excelente jogo. Realmente se nota o esforço da equipe da SEGA no game. Ao começar pelo pequeno Pepelogo, o pequeno monstrinho ajudante de Asha. Como disse antes, ele realmente faz de tudo desde apagar velas, servir de escudo contra fogo, planar com você, te salvar do afogamento, ativar interruptor e ainda tem uma habilidade parecida com um pulo-duplo, onde você faz um combo com ele. Ele é o segundo herói da história, pois ele realmente se importa com a personagem, ajudando ela nas situações mais complicadas. Para comparação dos jogos de hoje, é como o cavalo do jogo “Shadow of the colossus”, vocês então já imaginam como ele é certo? O jogo também conta com vários detalhes como equipamentos, armas e itens que ficam no inventário. O único problema para mim, mas não é realmente um grande problema, é que você não pode vender as armas, somente o ouro que você encontra no jogo, onde você fica barganhando com uma gorda que gosta muito de pepelogos, quanto mais, você conversa elogia e concorda com ela, mais ela te paga pelo ouro. As fases do jogo são muito bem desenhadas, algumas lembram até SONIC. A animação também é impecável, agradando muito para um jogo da época. Asha possui vários movimentos, como se defender com escudo, sua espada bate em várias direções quando você pula, e também vive interagindo com o Pepelogo. Ela o carrega, ela o joga, e vice-versa, mas ele não bate em monstros, apesar de defender você de alguns. O jogo também conta com uma ótima jogabilidade, não deixando você na mão como muitos jogos fazem.
Outra coisa é a AI dos inimigos, é bem legal, existem alguns inimigos e chefes que defendem ataques por todos os lados, e são mais chatos de se abaterem, isso com certeza torna as coisas mais interessantes e desafiadoras.
Enfim resumindo, Monster World 4 (Wonder boy 6) é o último game da série e um excelente jogo, recomendo a todos, pois o jogo é fácil no começo, mas depois aumenta bastante o desafio, que gosta de exploração a - lá Metroid ou Castlevania vai gostar.
Ponto para a WestOne / SEGA.

Imagens:

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Monster World 4 - parte 2

Pepelogoos

Mais alguns detalhes do jogo. Temos um amiguinho com nome de Pepelogoos (Urgh), cara de gato, corpo do Kirby, e funções de bugiganga multi-funcional. Realmente ele faz de tudo desde apagar velas, servir de escudo contra fogo, planar com você, te salvar do afogamento, ativar interruptor e ainda tem uma habilidade parecida com um pulo-duplo, onde você faz um combo com ele. Tá ai um mascote que é realmente útil, vai com você até a morte (Sem ofensas Yoshi ). Outra coisa legal, é que ele cresce no decorrer da jornada, quando se alimenta de uma fruta do jardim secreto, e só de vez em quando você faz isso, ou seja, ele não fica como um tamagoshi pedindo comida, mas em compensação ele fica mais pesado também, como vocês podem conferir abaixo nas fotos.




Ponto para o jogo.